Home Cultura Terceiro álbum de Samora N’zinga marca o retorno do rapper pra cena

Terceiro álbum de Samora N’zinga marca o retorno do rapper pra cena

by Gabriel Barros

Em Amor e Fim do Mundo, Samora N’zinga, rapper destaque na cena Hip Hop de Belo Horizonte com mais de 100 vitórias em duelos, brinca com contrastes estéticos e conceituais em rimas de amor e distopia no Brasil no ano de 2021. O álbum  tem participação de Fabrício FBC, Tchouzen, Danilo Faria e Du Kiddy. Além disso, Samora N’zinga lança dois videoclipes. O lançamento em todas as plataformas de streaming está marcado para 12 de novembro, Dia Mundial do Hip Hop

Com letras marcantes, misturas de  reggae, jazz e funk, o rapper mineiro Samora N’zinga, lança o álbum “Amor e Fim do Mundo” com 10 faixas sobre amor, crise ambiental e pandemia.  O rapper, que é destaque na cena mineira com mais de 100 vitórias em batalhas de Mc’s pelo Brasil, em seu terceiro álbum, brinca com os contrastes estéticos e conceituais através de letras que falam ao mesmo tempo sobre amores e distopias no Brasil de 2021. O álbum será lançado com o acompanhamento de dois videoclipes, e poderá ser ouvido integralmente em todas as plataformas de streaming a partir do dia 12 de novembro. A produção, assinada por DJ Spider, tem participação de Fabrício FBC, Tchouzen e Danilo Faria, além do músico paulista Du Kiddy Artivista.

Samora N’zinga explica que “Amor e Fim do Mundo” chega para quebrar a dicotomia entre urbano e ambiental, sem clichês – já que os temas são vistos por boa parte das pessoas como incompatíveis.  A reflexão sobre a crise ambiental, política, sanitária e econômica que vivemos diz sobre conexão de Samora com as questões ambientais, que é formado em Ciências Socioambientais: “O maior conflito que a gente vive hoje – a grande questão da nossa geração –  é justamente o meio ambiente, e isso parece que está sendo negligenciado pelas artes. E o RAP, conhecido pela presença de pautas sociais em suas obras, não tem dado a devida  atenção para essa questão”, ressalta.

Musicalmente, Samora N’zinga dá continuidade à sua jornada de retorno às raízes musicais do AFROTRAP com uma proposta que mistura o afrobeat com o Trap das ruas de Belo Horizonte. Mesmo com os espaços culturais fechados devido a pandemia, suas vivências em Beagá, seja nas batalhas de rap no Viaduto Santa Tereza ou nos Bailes da Serra, o influenciaram na composição das faixas.  “Me identifico muito com o Baile da Serra, sentia uma energia muito parecida com a do Duelo, com o ambiente do Viaduto Santa Tereza sexta a noite – que é uma vibe que eu gostava, mas que se transformou. Eu quis colocar um pouco dessas sensações no disco também”, relembra.

“Amor e Fim do Mundo” será lançado oficialmente no dia 12 de novembro, no Spotify, Deezer e YouTube. Samora escolheu está para data retornar com sua nova obra propositalmente, já que na ocasião é comemorado o Dia Mundial do Hip Hop. Em 12 de novembro de 1973, no Bronx, em Nova York (EUA), foi realizado o primeiro evento de Hip Hop do mundo, esses eventos eram chamados de “Block Parties” organizados pelo jamaicano DJ Kool Herc. A partir daí o dia foi escolhido para celebrar a cultura Hip Hop em todo mundo.  

Para acompanhar o lançamento do álbum e o rapper basta segui-lo em suas redes sociais Instagram, Facebook, Youtube e outras plataformas digitais.

Videoclipes – Para completar o lançamento, videoclipes das músicas “Mago das Ruas” e “Tô Suave” serão lançados nas próximas semanas de publicação do álbum, 19 e 26 de Novembro, respectivamente. Em “Mago das Ruas”, o personagem, incorporado por Samora N’zinga, vive em um local longe da cidade e quando chega nela, se depara com pessoas depressivas, viciadas em celulares e doentes com a pandemia. Motivado por essa tristeza caótica, é inspirado a tentar fazer algo diferente, e andar na contramão, sendo essa figura deslocada que deseja ajudar a transformar esse ambiente. Já o videoclipe de “Tô Suave”, assume o papel de futuro alternativo da narrativa anterior, na qual o indivíduo, ao mesmo tempo em que se liberta das questões outrora citadas, percebe que após a transformação desse ambiente, o mundo jamais será o mesmo. A inspiração para essa faixa e vídeo vieram da sua infância em Itabirito. “Eu fui criado em um município minerador, que tem  ao mesmo tempo muitas belezas, que  tem muita destruição também, e esse clipe fala muito disso, desse contraste.  A música é como a conclusão do conflito”, afirma. 

Sobre Samora N’zinga – Em 2011, Samora inicia sua trajetória como Rapper. Como MC de Batalhas recebeu mais de 100 títulos, dentre eles: Campeão do Duelo de MC’s (BH/MG) , Batalha do Ded (Natal, RN), Batalha da Concha Acústica (Campinas, SP), Roda do Santa Cruz (São Paulo Capital) , Batalha 4×4 round em Vitória (ES), Batalha da Pista | Clandestina | Estação | Brutal | Castelo |Rapa do Papa (BH/MG), Casa Amarela (Contagem).  Em 2016 lançou seu primeiro disco, Primeiro Plano, e no mesmo ano fez parte do  grupo Rumo Certo MC’s. Além de fazer alguns shows por todo território nacional, lançou o livro Viva em Versos pelo Rumo Certo MC’s, em 2017. Fez turnê em Moçambique e lançou um videoclipe que recebe o nome de país e soma mais de 70 mil visualizações no Youtube. E depois de retornar do continente Africano, em 2019, lançou seu segundo disco,  D.A.A.T, com participação de rappers como Djonga e apresentações no Mineirão, Virada Cultural de BH, Duelo de MC’s Nacional, YBY Festival e Azedinho. Com a chegada da pandemia, participou do quadro #VaiSerRimando com Emicida https://www.twitch.tv/labfantasma, no Twitch do Lab Fantasma, participou de vários shows online como Música Mundo Conecta, Festival Hip House, e Arte com Respiro do Itaú Cultural e lançou dois clipes, “Tudo Que Vivemos”, em parceria com  filme ALMA e Joana Rochael, e “Revigora” com o artista Nauí (DF) em parceria com a 8 Portas Produções.

Serviço 

Lançamento do álbum “Amor e Fim do Mundo”

Data: 12/11

Spotify: http://bit.ly/samoranzinga  e Deezer: https://deezer.page.link/jy1F1qyEnbbVxQmv9

YouTube: https://www.youtube.com/c/SamoraNzinga 

Ficha técnica

Letras e voz: Samora N’zinga 

Direção Artística: Samora N’zinga e DJ Spider

Gravação, Mixagem e Masterização: DJ Spider 

Instrumentais: DJ Spider, Batooke Native, Attlanta, Nerexx, Esquinner, Jão Beatz, Macaco, Du Kiddy Artivista, Oculto Beats e Fred Selva.  

Participações especiais: Fabrício FBC, Tchouzen, Danilo Faria e Du Kiddy Artivista

Capa:  Hyna Crimson

Identidade Visual: Joyce Romie, Hyna Crimson

Fotografias: TEJ Prod.

Audiovisual: João Malfitano

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