Imagem: OSCAR CABRAL
Morreu, na madrugada desta segunda-feira, com um quadro grave de saúde após a contaminação pelo COVID-19, o artista Aldir Blanc, de 73 anos. O compositor estava internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Pedro Ernesto.
Aldir foi um dos principais compositores da MPB (Música Popular Brasileira) com 607 obras em seu nome. Suas canções já foram reproduzidas nas vozes de Elis Regina, Fafá de Belém, além de suas parceiras com João Bosco.
Filha de Elis Regina, Maria Rita expressou, através de suas redes sociais, sua homenagem e o luto pela perda de Blanc.
A parceria com o cantor e compositor João Bosco, rendeu boas e memoráveis canções da música brasileira entre elas: “O Mestre-sala dos Mares”, “Dois pra Lá, Dois pra Cá”, “De Frente pro Crime”, “Kid Cavaquinho”, “Incompatibilidade de Gênios”, “O Ronco da Cuíca”, “Transversal do Tempo”, “Corsário”, “Bijuterias”, “Nação” (com a participação de Paulo Emílio), além, da histórica “O Bêbado e a Equilibrista”
Além de compositor, Aldir Blanc assinou os livros de crônicas: “Rua dos Artistas e arredores” (1978) e “Porta de tinturaria” (1981). No aniversário de 70 anos do escritor, 2017, foram lançados os livros “Vila Isabel, inventário da infância”, que reúne todos os textos de Aldir sobre a Vila Isabel, além dos inéditos “O gabinete do doutor Blanc: sobre jazz, literatura e outros improvisos” e “Direto do balcão”, com crônicas que o autor publicou em jornais e revistas ao longo das últimas duas décadas.
