O presidente Jair Bolsonaro preferiu não participar da cúpula do G20, que reuniu líderes do mundo inteiro para buscar soluções à pandemia de Covid-19 nesta sexta (21).
O representante brasileiro foi o Ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França e, com isso, o Brasil foi um dos últimos países na fila de oradores, uma vez que os chefes de governo são os primeiros a discursar, por protocolo.
Enquanto a reunião internacional acontecia, Bolsonaro entregava títulos de propriedade no Maranhão, inclusive criticando mais uma vez as medidas de isolamento social.
A cúpula, organizada pelo governo italiano, foi realizada virtualmente com a presença de líderes de África do Sul, Alemanha, Argentina, Canadá, China, Coreia do Sul, Espanha, França, Holanda, Itália, Indonésia, Japão, México, Reino Unido e Turquia.
Além desses países, participaram também países convidados e chefes de instituições internacionais como ONU e Banco Mundial, FMI, entre outras.
Depois do debate, a reunião foi encerrada com um documento: a Declaração de Roma. Tal declaração reforça e amplia o compromisso dos países do G20 e também do setor privado em combater a Covid-19, por meio de medidas conjuntas.
Entre essas medidas está a aceleração da vacinação nos países mais pobres – inclusive com a distribuição de doses a preço de custo para tais países, prometida pelas farmacêuticas Pfizer/BioNTech, Moderna e Johnson & Johnson no Encontro Global Pela Saúde.
Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia presente no encontro, também informou que a UE (União Europeia poderá enviar 100 milhões de doses para os países mais vulneráveis.
*Imagem em destaque: Sérgio Lima/AFP
