Em sua 1ª edição de 10 a 16 de abril, a Semana de Cinema Negro de Belo Horizonte tem programação com filmes brasileiros, africanos. O evento online e gratuito também promove debates e oficinas.
A primeira edição da Semana de Cinema Negro de Belo Horizonte, de 10 a 16 de abril de 2021, tem como tema as memórias, registros pessoais e coletivos. Os filmes nacionais e internacionais estarão disponíveis pela plataforma de streaming todesplay.com.br e os debates pelo canal do festival no Youtube. O festival foi aprovado na Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte e tem patrocínio da MGS.
De antemão, toda a programação será online e gratuita. Ao todo, o festival apresenta os filmes nacionais e internacionais divididos em cinco mostras temáticas. São 50 filmes,sendo produções de pessoas negras brasileiras, africanas e da diáspora, desses, cinco inéditos no Brasil. O público poderá acompanhar também debates nacionais e internacionais, homenagens e oficinas.
Destaques
Entre os destaques da 1ª edição da semana estão, principalmente a mostra celebra a memória dos 51 anos do FESPACO – Festival Panafricano de Cinema e Televisão de Ouagadougou (Burkina Faso), maior festival do continente, com curadoria da pesquisadora Janaína Oliveira.
O evento traz em primeira mão, um curta-metragem inédito de André Novais Oliveira ao público – Rua Ataléia (2021) – filmado em 2011, que está em lançamento dez anos depois.
O evento deixará como memória permanente um catálogo com cerca de 250 páginas com informações sobre a programação, textos inéditos e ensaios que completam os pensamentos acerca dos filmes.
O catálogo tem como destaque memórias do FAN-BH – Festival de Arte Negra, um dos mais importantes eventos do segmento fora do continente africano, que teve sua última edição na capital mineira em 2019.
Pela a primeira vez, a produtora e curadora Layla Braz assume a coordenação geral e direção artística de um evento. Para ela, a Semana de Cinema Negro pretende destacar o espaço de formação e experimentação desde a equipe que é composta, em sua maioria, por pessoas negras.
“Estive na produção de muitos festivais até chegar na coordenação da Semana. Para a construção deste festival, trago diversas experiências e consciência do que desejo construir através dos meus trabalhos. Assumi um compromisso com processos de formação no audiovisual e busco promover mais acesso a cinematografias de realizadores negros brasileiros, do continente africano e da diáspora”, afirma.
Serviço
Toda a programação é gratuita e foi adaptada para acontecer integralmente em ambiente digital, respeitando as regras vigentes.
Instagram: https://www.instagram.com/semana.cinemanegrobh/
Site: (o público poderá consultar a partir de 8 de abril): www.semanadecinemanegro.com.br
Twitter: www.twitter.com/scnegrobh